Se o que possui verdadeira
identidade manter-se-ia sempre o mesmo, ponto final. O que será beleza? Riso ou
pranto. O que será justiça? Enterrar-se, num vazo, ao coração de uma rosa. O
que será amor, dukkba ou dharma.
Nirvarna!? Num grito, silencioso, socorro-me a mana, numina e jinn e a
todos os deuses. (e mesmo ao Javé, o DEUS de Abrão, por sinal o Deus de Moisés).
Será que escolhemos o copo de água que bebemos? E os nossos sonhos? Pois, já
agora, o mestre responde: Não obrigues minguem a gostar do teu salmo nem da
flor que tu amas.
Marcelo Pina Araújo
ADVOGADO/LAWYER
sexta-feira, 4 de julho de 2014
quarta-feira, 2 de julho de 2014
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Desencontros encontrados
As coisas são como são – umas filhas,
outras mães. A saudade é a mesma.
O sol queria a noite, esta, enlaçou a lua
Se fez tarde o sonho se afogou.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
derradeira lição do professor Gomes Canotilho
«Uma das minhas insónias é a geração à rasca» - Gomes CanotilhoPor Eduardo Pedrosa Marques
Mais nenhum aluno vai ter o prazer e a honra de dizer que esteve numa aula leccionada por Gomes Canotilho. Esta quarta-feira, 19 de Outubro de 2011, na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, o professor doutor deu a derradeira lição da sua carreira. Como manda a tradição da Faculdade, a aula foi proferida pelo seu discípulo mais antigo, Jónatas Mendes Machado.
Na sessão que decorreu num auditório que ficou pequeno para acolher tantas pessoas, Jónatas Machado fez questão de, como não podia deixa de ser, relembrar o Mestre:
«As lições de Direito Constitucional de Gomes Canotilho são uma referência de inexcedível relevo no panorama da doutrina portuguesa, europeia e lusófona. A sua obra é uma boa resposta à actual crise financeira e uma boa base para construir uma verdadeira democracia que deve presidir à República.»
Quem é Gomes Canotilho?
José Joaquim Gomes Canotilho nasceu a 15 de Agosto de 1941, em Pinhel. Licenciado e doutorado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, é considerado um dos expoentes do Direito Constitucional.
Dada a relevância que sempre teve na vida de Portugal, foi distinguido com o Prémio Pessoa em 2003. Na lista de premiados com tão honrosa menção, encontram-se nomes como o da pianista Maria João Pires, do ensaísta, tradutor e escritor Vasco Graça Moura, do neurocirurgião João Lobo Antunes, do escritor José Cardoso Pires, do arquitecto Eduardo Souto de Moura ou do poeta Manuel Alegre.
No ano seguinte, em 2004, foi também distinguido com a Comenda da Ordem da Liberdade.
Rica obra bibliográfica
Gomes Canotilho é autor de vasta obra bibliográfica, de onde se destacam os seguintes livros:
- Direito da Propriedade e Defesa do Ambiente e Direitos Fundamentais
- Constituição, Dirigente e Vinculação do Legislador
- A Responsabilidade do Estado por Actos Lícitos
- Constituição da República Portuguesa Anotada, em 2007
- Direito Constitucional e Teoria da Constituição, em 2008
- Estudo sobre Direitos Fundamentais, em 2008
Foi também regente de várias disciplinas da Secção de Jurídico-Políticas e neste momento tinha a seu cargo o Direito Constitucional nas Licenciaturas em Direito e Administração Pública.
Foi defensor oficioso junto de tribunais militares durante três anos. Foi vice-reitor da Universidade de Coimbra e vice-presidente do Conselho Directivo da Faculdade de Direito. Fez a sua preparação para o doutoramento em Friburgo e Heidelberg, na Alemanha.
Faculdade de Direito engalanou-se para ver o Mestre
Chegou ao fim a carreira académica de Gomes Canotilho. Jurista, professor catedrático de Direito Constitucional da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, professor visitante da Faculdade de Direito de Macau e conselheiro de Estado, entregou-se durante meio século ao ensino na ‘cidade dos estudantes’.
A Faculdade onde deixou a sua marca vestiu-se de gala para a cerimónia. Entre funcionários, alunos, antigos alunos, amigos e familiares foram muitas as pessoas que não quiseram perder a oportunidade de assistir à sua última aula.
Aos 70 anos, e com um prestígio intocável, Gomes Canotilho demonstrou toda a felicidade pelo seu passado enquanto professor:
«Para um professor há sempre uma explosão de alegria mediante o sucesso dos alunos, por serem a continuação desta peregrinação de espírito que é a nossa cultura. Auditório cheio? É sinal que tenho muitos amigos e muitos discípulos… (risos).»
A manutenção do Estado Social
Apesar de se tratar de um dia vestido de grande alegria, Gomes Canotilho não escondeu a sua apreensão pelo actual estado na Nação:
«Uma das minhas causas de insónias é a geração à rasca. Já há muito tempo que tinha alertado a classe política para os milhares de pessoas com cursos que não têm emprego. O modelo social-democrata pensa no Estado e não há emprego no Estado. O modelo liberal entende que havendo desenvolvimento há emprego, mas isso também é algo que não se está a verificar», disse, acrescentando:
- Estou a preparar um trabalho sobre o Estado Social para uma obra a publicar em Espanha, que se centra na problemática do acesso a vários serviços, como os de saúde, electricidade, universidade, etc. Devo também confessar que tenho o novo livro de Direito Constitucional muito avançado mas estou a tropeçar num problema que é reescrever o princípio da socialidade e do Estado Social, está a ser muito difícil.
20:11 - 19-10-2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
A ti a todo instante
Quando o olho em ti a primeira claridade
O coraçao, augúrio abraçou o edito
Que a razão cogente ora distante
O amor aquiesceu alegremente o destino
Platonismo, justifica Indulgente amor
Que a razão indegente adormeceu
Mas que na presença presente do teu olhar
Rosas vermelhas revoam nos meus olhos o amor teu
Pois, é verdade que do pensar não posso ir mais além
Se na tua presença ainda mais distante
Aquando em mim é feito a maquiagem
Palavras mudas eu gritei que as escutava
A razão, aonde, esta foi mais forte que o querer
Que em mim a nenhum instante alquebra.
Amor
Amor
Que fez o coração arrebatar os óculos dela
Despindo olhos que em segredo gritavam
A dor contente que desovava o amar
Amor
Amor amado na liberdade livre
Na inocência mas na ciência do amar
Amor
Que com arrojo lia dentro do sincero
terça-feira, 8 de março de 2011
Relembrar Coimbra
Relembrar Coimbra – Encontro de Gerações
De entre alguns encontros com ex-estudantes da nossa maravilhosa Cidade de Coimbra, tem-se falado da ideia de se realizar um convívio entre as várias gerações de estudantes que passaram por Coimbra.
Problema complicado é identificar e contactar todos estes estudantes.
Neste sentido, vamos reencaminhar este email a todas as pessoas que sabemos terem estudado em Coimbra. Ao receberem o email, além de reencaminharem, mandem um email para relembrarcoimbra@gmail.com a confirmar a vossa presença.
A ideia é fazermos um convívio (almoço ou jantar) num espaço onde as pessoas possam subir ao palco livremente e cantar, tocar, contar um episódio engraçado de Coimbra etc etc.
Gostaríamos de ter todas as gerações; sabemos que há muitas pessoas que sabem tocar, cantar, dançar etc etc. Tragam as vossas guitarras, pastas académicas, fitas, fotografias digitalizadas (com legenda se puderem) dos tempos de Coimbra e juntos vamos relembrar os nossos tempos de Coimbra.
A minha ideia é realizarmos o convívio por altura da queima das fitas. Por isso vamos por este email a circular desde já para termos todas as pessoas confirmadas até 15 de Abril; Isto porque teremos de saber quantas pessoas é que querem participar a fim de encontrarmos um espaço adequado ao número de participantes e negociarmos o preço da refeição.Espero encontrar pessoas dispostas a colaborar na organização. Qualquer apoio e sugestão são bem-vindos.
Saudações Coimbrões.
Anderson Barbosa
Praia, 7 de Março de 2011
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Demoingratos/ sem in / e com K não cola
Consomem o tempo para que vós não sejais consumidos por este, e,
lembrei-vos que este é a forma do, nossovosso, entendimento.
O bolo é-nos dado pelo caos na categoria do espaço e é "isto que dá",
heterodoxia, summas; já perdemos o juízo! a priori ? Não sei se é a priori ou a
“segundori”; não vês que estamos na caverna intra Prado. Hum! Ainda me venham com
Sintéticos para jogarmos; não vale a pena, elas estão vazias porque o ar que respiram
não ocupa espaço. Estúpido o Isaac, aquele que é Niltom, que dissera que não! Falo de
relva e bola, não importa se é trino, sintético a priori, sim, não importa, porque quem
ganha é o sistema. E os partidos não têm culpa (!?,) se a alma e a imortalidade estão a
baixo preço, até se dá fiado para se pagar na bem-aventurança. Que re! São Tomás que
é Aquino não pagou a Aristóteles. É de se fazer critica e com razão, prática ou pura,
todos mentem. Ah! apesar disso os políticos são os que menos metem. DEUS connosco
Kante, a alma morreu ou pelo menos foi vendida. Demonstrar! para quê? Santo
Anselmo não o fez para provar a existência de Deus; ups! É verdade o argumento
ontológico mostra que quem ganhou é o sistema; e o povo, este é sabido que nunca tem
razão mas ganha sempre.
O Outro-de-mim
lembrei-vos que este é a forma do, nossovosso, entendimento.
O bolo é-nos dado pelo caos na categoria do espaço e é "isto que dá",
heterodoxia, summas; já perdemos o juízo! a priori ? Não sei se é a priori ou a
“segundori”; não vês que estamos na caverna intra Prado. Hum! Ainda me venham com
Sintéticos para jogarmos; não vale a pena, elas estão vazias porque o ar que respiram
não ocupa espaço. Estúpido o Isaac, aquele que é Niltom, que dissera que não! Falo de
relva e bola, não importa se é trino, sintético a priori, sim, não importa, porque quem
ganha é o sistema. E os partidos não têm culpa (!?,) se a alma e a imortalidade estão a
baixo preço, até se dá fiado para se pagar na bem-aventurança. Que re! São Tomás que
é Aquino não pagou a Aristóteles. É de se fazer critica e com razão, prática ou pura,
todos mentem. Ah! apesar disso os políticos são os que menos metem. DEUS connosco
Kante, a alma morreu ou pelo menos foi vendida. Demonstrar! para quê? Santo
Anselmo não o fez para provar a existência de Deus; ups! É verdade o argumento
ontológico mostra que quem ganhou é o sistema; e o povo, este é sabido que nunca tem
razão mas ganha sempre.
O Outro-de-mim
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Credo
Seja! Eu não sou … mas tenho razão
Ser? Não empossou e urdo na invasão
Nós somos; tão-somente quando a razão mente
Hospedaria da semente que alma desmente
Que a mente entoa na ora do adeus
Quando não se é a toa somos com Deus
7/03/2011
Marcelo Araújo
Ser? Não empossou e urdo na invasão
Nós somos; tão-somente quando a razão mente
Hospedaria da semente que alma desmente
Que a mente entoa na ora do adeus
Quando não se é a toa somos com Deus
7/03/2011
Marcelo Araújo
Subscrever:
Mensagens (Atom)