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Soprara-me melífluas palavras aos ouvidos,
aquiesci acordar no raiar a manhã,
tal-qualmente, assobios do vento desvenda
a neblina entrincheirada na ermida do meu amar.
Cogito o caos e cosmos persiste ela, tálus dentro de mim.
Soprara-me no pretérito e está soprando
melífluas palavras, tal-qualmente, as folhas que
lá fora zumbam ao sabor do vento.
A natureza pródiga e auscultadora chove verbete,
ponho-o a nu e leio: no teu jardim ela é a rosa.
Contumaz natureza! Chove verbete, desnudo-o
e leio: no teu jardim ela é a rosa e tu o topiário.
Sopra-me melífluas palavras aos ouvidos.
aquiesci acordar no raiar a manhã,
tal-qualmente, assobios do vento desvenda
a neblina entrincheirada na ermida do meu amar.
Cogito o caos e cosmos persiste ela, tálus dentro de mim.
Soprara-me no pretérito e está soprando
melífluas palavras, tal-qualmente, as folhas que
lá fora zumbam ao sabor do vento.
A natureza pródiga e auscultadora chove verbete,
ponho-o a nu e leio: no teu jardim ela é a rosa.
Contumaz natureza! Chove verbete, desnudo-o
e leio: no teu jardim ela é a rosa e tu o topiário.
Sopra-me melífluas palavras aos ouvidos.
Marcelo Araújo
1 comentário:
Estive a espreitar, gostei.
Já deixei o "Vicio dos Blogues". Mas virei aqui sempre saborear os teus poemas.
Gi
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